Biografia
BIOGRAFIA 1
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Nasceu em Coimbra há muitos anos e por lá passa despercebido. É licenciado em engenharia civil pelo IST, profissão que exerceu longamente com empenho, agora dedica-se a negócios de vida ou de morte, por enquanto de vida, o resto está garantido e ver-se-á chegada a altura.
Escreveu inúmeras páginas, destruiu a maior parte, publicou bastantes e poucos sabem disso, mas persevera na inocente convicção de que um dia as coisas hão-de mudar – se antes não mudar ele.
Tem uma casa e uma família dentro dela, e fora dela uma extensa família que abrange o mundo inteiro.
Suporta a ignorância, ignora a vaidade, detesta a maldade e o ódio, odeia a injustiça e ama sobretudo a liberdade. E tenta não esquecer que tudo o que há de bom cabe no perfume de uma rosa, no riso de uma criança, num revérbero de luz sobre um mar de verão ou no luar da memória sobre uma noite de outono.
Tenta, mas nem sempre o consegue. E então é um homem triste, um ser infeliz. Vale-lhe tentar continuamente, é uma tarefa de que não abdica: há-de alcançar a suprema sabedoria do silêncio. Um dia destes. Quando tal acontecer promete que avisa. Por escrito, de preferência. Num rumor de palavras rente ao chão.
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Nasceu em Coimbra há muitos anos e por lá passa despercebido. É licenciado em engenharia civil pelo IST, profissão que exerceu longamente com empenho, agora dedica-se a negócios de vida ou de morte, por enquanto de vida, o resto está garantido e ver-se-á chegada a altura.
Escreveu inúmeras páginas, destruiu a maior parte, publicou bastantes e poucos sabem disso, mas persevera na inocente convicção de que um dia as coisas hão-de mudar – se antes não mudar ele.
Tem uma casa e uma família dentro dela, e fora dela uma extensa família que abrange o mundo inteiro.
Suporta a ignorância, ignora a vaidade, detesta a maldade e o ódio, odeia a injustiça e ama sobretudo a liberdade. E tenta não esquecer que tudo o que há de bom cabe no perfume de uma rosa, no riso de uma criança, num revérbero de luz sobre um mar de verão ou no luar da memória sobre uma noite de outono.
Tenta, mas nem sempre o consegue. E então é um homem triste, um ser infeliz. Vale-lhe tentar continuamente, é uma tarefa de que não abdica: há-de alcançar a suprema sabedoria do silêncio. Um dia destes. Quando tal acontecer promete que avisa. Por escrito, de preferência. Num rumor de palavras rente ao chão.